março 29, 2007

Luz

Luz ténue, imagem desfocada e rasto de incerteza,
Farol distante para que não choque,
Lanterna intermitente de inquietude.
É invisível a beleza!
Escureceu para que se não toque,
Para que se não altere ou mude
Quando nasce o dia?
De sombra em sombra,
Arrasta vontade e fantasia.
Já naufragou no intervalo do farol,
Na névoa da indecisão,
No apagar da lanterna impaciente
Sem raio de Sol,
Não ilusão,
Estado dormente.
Afundou no mar da tranquilidade
Não da Lua, do interior
Longe da não verdade
Da noite sem calor.
Luz de presença
Da minha ausência.

adc

1 comentário:

catarina disse...

luminoso.